Sistemas grama artificial, preenchimento de areia ou suporte de fibras

Eles são conhecidos como “substâncias químicas eternas” porque não se decompõem naturalmente e já foram relacionados a diferentes tumores, de fígado, tireoide, doenças renais, queda na imunidade, entre outros problemas de saúde. Os seis atletas que morreram de glioblastoma jogaram a maior parte de suas carreiras na grama artificial do Estádio dos Veteranos. Toda grama artificial é feita com compostos químicos sintéticos, derivados de petróleo, como metais pesados, benzeno e outros compostos voláteis, potencialmente carcinogênicos.

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Alguns tipos de lesões, por exemplo, são mais comuns na grama artificial, bem como queimaduras, além da questão ambiental. A morte dos jogadores do Phillies pode ser mais um indício dentre tantos outros reunidos por legisladores para defender a proibição. Diferentemente da grama sintética decorativa, a grama artificial usada em campos esportivos é comumente composta por grânulos de borracha de pneus reciclados. Entretanto, o seu uso foi limitado após estar potencialmente associada à morte de seis jogadores profissionais de beisebol na Filadélfia, que tinham a mesma forma rara de câncer.

Qual o problema da grama sintética?

“Essa trava eu não recomendo em gramado algum, pois o atleta não consegue girar o suficiente e pode prender o pé no gramado”, complementa Grava. Ele lembra que quatro jogadores tricolores (Ferraresi, Galoppo, Rafinha e Welington) se machucaram no Allianz Parque só em 2023 e alfineta o rival e a construtora que administra o estádio. “Foi interessante para a WTorre fazer o sintético, porque para ela o Allianz é uma casa de shows e o Palmeiras é um inquilino. O Pacaembu também vai virar sintético porque a nova concessionária quer fazer eventos, não partidas de futebol”, diz Castro, que anteriormente geriu o estádio municipal. Em 2022, atletas profissionais pressionaram a Liga Nacional de Futebol Americano a banir a grama artificial por causa de lesões.

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Após 50 dias de adubação, irrigação e corte, com o campo já todo verde, uma máquina holandesa foi adquirida para “costurar” o gramado. As 180 agulhas injetaram a fibra sintética, a cada dois centímetros de extensão e a 18cm de profundidade, o que garante mais resistência ao campo. As grandes ligas europeias proíbem o uso de sintéticos, ao menos em suas primeiras divisões. França e Portugal – que já interditou campos naturais impraticáveis, como o do Bessa, em Boavista – chegaram a testar o terreno, mas voltaram atrás diante da gritaria geral.

Voltando um pouco mais no tempo, no jogo de ida da final do Paulistão 2021, Daniel Alves e Benítez também precisaram ser substituídos com muitas dores. Com a estreia do novo gramado do Nilton Santos, a casa do Botafogo, líder do Brasileirão, a elite nacional chegou a três campos sintéticos – o Athletico-PR foi pioneiro, seguido pelo Palmeiras. Cada um apresenta uma tecnologia diferente, mas todos são homologados pela Fifa e simulam as condições da grama real. A tensão cresce à medida que deixam de ser raridade – e que seus donos vão acumulando bons resultados.

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A maioria dos impactos ambientais oferecidos pela grama sintética é uma consequência da composição do material. As gramas de uso doméstico ou dentro do paisagismo são normalmente feitas de polipropileno ou nylon (poliamida) — dois diferentes tipos de plástico. grama sintética decorativa No entanto, ao longo do tempo, diversos estudos apontaram que a grama artificial pode oferecer riscos à saúde e ao meio ambiente.

“Com o passar dos anos e a evolução da grama artificial, as lesões relacionadas ao gramado sintético diminuíram”, afirma. Ainda assim, o assunto parece ser bem mais complexo e difícil de resolver. Dos 30 estádios utilizados pelos 32 times da NFL, 15 possuem grama artificial e 15 possuem grama natural híbrida (que é grama natural reforçada com fibras sintéticas).

“Bastou contratarem profissionais, adotar tecnologia, e os campos viraram tapetes. Se lá foi possível, porque não aqui, com condições climáticas bem mais favoráveis? Basta que se adote o bom estado do gramado como uma prioridade para o espetáculo”, defende o jornalista britânico. A grama sintética é baseada em uma mistura de grânulos de plástico (tendo também polietileno, polipropileno ou nylon como matéria-prima).

Na realidade, chega ao Brasil com atraso e os exemplos do exterior talvez ajudem a apontar caminhos. Para desafiar o clima hostil e se consolidar como a melhor liga do planeta, já há décadas a Premier League extinguiu seus conhecidos campos de lama e passou a exigir gramados impecáveis. O projeto mais deslumbrante é o do Tottenham Hotspur Stadium, que conta com um terreno natural retrátil e outro sintético, que fica guardado em um piso inferior. Engenhoca semelhante já é usada pelo Schalke 04, da Alemanha, e uma ainda mais faraônica será instalada no remodelado Santiago Bernabéu para que o Real Madrid possa receber feiras e até partidas de basquete e futebol americano. Um grande número de Estados americanos já baniu ou está propondo o banimento dos campos sintéticos por outras razões.

Um equívoco comum é pensar que a areia resulta em uma maior manutenção ou suja o relvado. Apesar de exigir um pouco mais de atenção do que os sistemas com os fios, ela tem uma aparência muito mais atraente. Este sistema também oferece a certeza de que o gramado vai continuar a ter uma aparência bem mantida e atraente ano após ano. A grama sintética pode ser colocada diretamente em pisos, sem exigir preparos complexos ou especiais como acontece com a grama natural.

No Brasil, alguns atletas também já se posicionaram contra a grama de laboratório. Foi o que fez o meia argentino Galoppo, do São Paulo, que rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo em partida contra o Palmeiras, no Allianz Parque, em março, e ainda não voltou a atuar. Em segundo lugar, a grama artificial não requer equipamentos de tratamento de grama movidos a gás.

O foco está na borracha, usada como enchimento nesses campos, que é uma grande emissora de microplásticos (os microplásticos se desprendem da borracha), danosos ao meio ambiente e à saúde humana. No artigo, te contamos as principais tendências de grama sintética em eventos para apostar e encantar a todos. Esse é apenas mais um capítulo da “guerra” iniciada nos últimos anos no Brasil entre muitos boleiros e treinadores contra a grama artificial, presente em várias arenas importantes do país. A grama sintética ainda conta com o diferencial de ser antichamas, evitando que o fogo se espalhe em casos de incêndio. Ela também é antifúngica e antibacteriana, evitando o desenvolvimento de microrganismos nocivos à saúde. O uso da versão sintética permite ter grama verde sempre, sem depender de fatores externos como rega, adubação, incidência de sol, poda, entre outros.

Em 2021, o presidente Júlio Casares rebatizou o setor de DEM (Divisão de Excelência Médica), adicionando o “Plus” ao nome do antigo Reffis, além de ter equipado o departamento com aparelho mais modernos. Por outro lado, os eventos climáticos também são responsáveis pela quebra do plástico e, consequentemente, pela formação de microplásticos. Os microplásticos são o resultado da degradação do plástico normal e categorizados como partículas do material cujo diâmetro é inferior a 5 milímetros. Além de ser um poluente comum, o plástico derivado do petróleo também contribui para outros impactos ambientais, que incluem a emissão de gases do efeito estufa e a sua persistência em ecossistemas marinhos e terrestres.